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No quarto período de acompanhamento da condicionalidade de educação de 2017 - referente aos meses de agosto e setembro -, as redes de ensino municipal e estadual registraram a frequência escolar de 13,46 milhões de crianças e adolescentes beneficiários do Programa Bolsa Família (PBF). Esse número corresponde ao percentual de 91,1% de alunos do programa acompanhados, entre 6 e 17 anos de idade. Considerando a série histórica desde 2007, é o 2º melhor percentual para o período e o melhor de 2017 até o momento. Cumprimento das condicionalidades Do total de alunos acompanhados, 95,01% (12,8 milhões) cumpriram a frequência escolar exigida pelo Bolsa Família. Com a condicionalidade da educação, pretende-se promover o acesso e a permanência escolar dos alunos, contribuindo para a ruptura do ciclo de pobreza entre as gerações. As recorrentes taxas da frequência escolar acima de 85%, bem como o cumprimento por mais de 95% do público assistido da assiduidade mínima exigida nas aulas, demonstram que o programa está no caminho certo. Os critérios têm contribuído para reforçar a importância da educação na vida das famílias beneficiárias, criando condições para que seus filhos possam ter melhores oportunidades de geração de renda e de trabalho no futuro. Motivos da baixa frequência O adequado registro dos motivos do não cumprimento da frequência escolar permite identificar situações de vulnerabilidade social vivenciadas pelas famílias e orientar a atuação do poder público. Tendo por referência o mês de setembro, houve pouco mais de 671 mil registros de baixa frequência, 4,99% do público acompanhado. Desse total, 464 mil geraram repercussão por descumprimento de condicionalidades, aplicada em novembro de 2017. Alguns motivos se destacam pelo maior quantitativo de registros, são eles: motivo não informado (249.501), tratamento de doença do aluno (91.487), beneficiário sem vínculo/matrícula escolar – sem repercussão no benefício (90.679 mil), abandono/desistência (62.924), desinteresse/desmotivação pelos estudos (66.378), situação coletiva que impede a escola de receber seus alunos (48.010) e negligência dos pais ou responsáveis (46.633). Importante notar o expressivo número de registros de baixa frequência não informado. Em setembro, esse motivo correspondeu a mais de 30% das marcações e não permite identificar a causa do não acesso dessas crianças e adolescentes aos serviços educacionais.
Existem ainda os motivos menos recorrentes, mas que também exigem uma atenção especial por parte do poder público, como: gravidez (1.480), inexistência de transporte (4.333), pessoa com dados errados impedindo a identificação (4.705), entre outros. Esses dados servem como indicadores da realidade das famílias, do território, da oferta do serviço e de demandas para atualizações no Cadastro Único, o que auxilia no planejamento de ações do poder público.
Alunos sem informação da frequência escolar Nos meses de agosto e setembro de 2017, não se obteve informação da frequência escolar de cerca de 1,31 milhão de beneficiários, entre 6 e 17 anos de idades. Desses, 848 mil alunos (5,7% do público total) não foram acompanhados devido à ausência da informação da escola em que estudam, os chamados “não localizados”. A situação de não localizado pode indicar apenas que o estudante mudou de escola, mas ainda não houve registro dessa mudança, ou ainda uma situação mais crítica, que é a possibilidade de o beneficiário estar fora da escola, gerando um alerta para o poder público. Outra parcela do público não foi acompanhada em razão da ausência de resposta da rede escolar ou dos operadores do Sistema Presença. Nesse período, foram 465 mil estudantes com a informação da escola, mas sem a informação da frequência, equivalendo a 3,15% do público total. A situação de crianças e jovens sem informação da frequência escolar se mantém como um dos principais pontos que deve ter prioridade na agenda intersetorial do Bolsa Família. Apenas com o esforço de todos os setores da gestão municipal envolvidos no programa, será possível identificar as causas dessa situação e atuar sobre elas, a fim de reduzir o número de beneficiários sem informação da frequência escolar. É importante orientar as famílias a informarem na escola em que o aluno está matriculado que ele é beneficiário do PBF, além de manterem o Cadastro Único atualizado quando houver mudança de escola. Da mesma forma, é importante que as escolas perguntem, no momento da matrícula, se o futuro aluno é beneficiário do PBF. Situação municipal do acompanhamento Dos 5.570 municípios brasileiros, 13 apresentaram percentual de acompanhamento abaixo de 30%, mínimo exigido para que a gestão receba o recurso do IGD-M. Esses municípios ficarão sem receber o recurso referente aos meses de novembro e dezembro de 2017. É importante que as coordenações estaduais e gestões municipais do PBF fiquem atentas ao percentual de acompanhamento dos beneficiários para que tenham informações sobre possíveis dificuldades enfrentadas pela equipe da educação. A partir desses dados, a cidade pode voltar a receber o recurso do IGD referente aos próximos períodos de acompanhamento. Considerando o alcance e a magnitude do PBF, esses resultados confirmam a boa mobilização e a efetividade do trabalho realizado pelas redes municipais da educação, responsáveis pelo acompanhamento da frequência escolar, com a coordenação do Ministério da Educação (MEC) e o apoio e parceria do Ministério do Desenvolvimento (MDS) e das coordenações estaduais e municipais do PBF e da educação. |
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