LOC: Durante mais uma etapa do processo de interiorização, o governo federal transferiu, nesta quinta-feira, 176 venezuelanos para abrigos em Canoas e Esteio, no Rio Grande do Sul. As famílias chegaram ao Brasil pela fronteira em Roraima e estavam em situação de extrema vulnerabilidade. Os imigrantes aceitaram participar da iniciativa criada para conduzir os imigrantes até outras cidades brasileiras./ Uma das 89 famílias que chegaram hoje em Canoas é a de Rower e Yulismar Laffont. Pais de Roysmar, de 4 anos, e da pequena Roisbelys, que nasceu em solo brasileiro há apenas um mês. Segundo o pai, foi pensando no futuro delas que a família decidiu deixar a Venezuela./ (ROWER LAFFONT) Ele explica que a situação estava insustentável no país, e que espera um futuro diferente do seu para as filhas./ LOC: A chegada dos imigrantes ao município gerou uma corrente de solidariedade tanto de cidadãos comuns quanto de representantes de empresas, como conta a secretária de Desenvolvimento Social de Canoas, Luisa Camargo./
SONORA LUISA CAMARGO - SECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE CANOAS
LOC: Para cada pessoa acolhida, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) está repassando aos abrigos e prefeituras o equivalente a R$ 400 reais por mês./ As etapas da interiorização já abrigaram mais de 1.880 venezuelanos, divididos nos estados de Amazonas, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal. O processo de interiorização conta com o apoio da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), da Agência da ONU para as Migrações (OIM), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).//
Reportagem, Roberto Rodrigues
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