LOC: Viver do próprio trabalho e proporcionar dias melhores para a família sempre foi o desejo do agricultor familiar Raimundo Nonato de Souza, de 46 anos. Morando na zona rural de Benevides, no Pará, nunca conseguiu prosperar com a criação de animais. Para sobreviver, além do benefício de 240 reais que ele e a esposa recebem do Bolsa Família, Raimundo fazia diárias em outras propriedades. No fim de 2017, o agricultor familiar viu sua vida mudar ao ser incluído no Programa Fomento Rural, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social. Com apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural, a Emater do estado do Pará, e mais 2 mil e quatrocentos reais a fundo perdido - que ele não precisará devolver ao governo federal -, o agricultor construiu um galinheiro onde criou e vendeu mais de 100 aves do tipo ‘Caipirão’. O lucro foi utilizado para investir na segunda remessa, com 50% a mais de bichos. O desejo de Raimundo é crescer ainda mais. SONORA RAIMUNDO NONATO DE SOUZA LOC: Como Raimundo, mais de 44 mil famílias foram incluídas produtivamente por meio do Fomento Rural desde 2016. Nestes dois últimos anos, o investimento somou mais de 116 milhões de reais. Segundo a coordenadora-geral do programa de Fomento Rural, Lara Sampaio, o objetivo é garantir a segurança alimentar e a autonomia das famílias a fim de superar a pobreza e evitar que saiam do campo por falta de oportunidades.
SONORA COORDENADORA LARA SAMPAIO
LOC: A seleção das famílias para participar do Fomento é realizada pelas empresas de assistência técnicas, como Ematers, e outras entidades que atuam no campo, para oferecer o serviço de acordo com informações do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Reportagem, André Luiz Gomes
|