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Governo federal discute indicadores para avaliar segurança alimentar da população
Segurança alimentar
Brasília - Representantes de diversos órgãos do governo federal se reuniram em Brasília, nesta terça-feira (20), para discutir os indicadores que permitirão avaliar se o país está cumprindo as metas do segundo Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan), com vigência até 2019. Entre as metas, estão um maior acesso a uma alimentação saudável, a redução da insegurança alimentar entre crianças e em comunidades e povos tradicionais e o combate ao sobrepeso e à obesidade.
De acordo com o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, Caio Rocha, os indicadores são importantes para traçar políticas públicas que atendam a população corretamente. “Não basta ter a política definida. A política sem indicador, sem monitoramento, é uma política que poderá levar a muitas injustiças”, explicou.
Caio Rocha defendeu que o acompanhamento dos desafios possibilitam também mudanças de rumos enquanto as ações estão em curso. “As políticas são um processo e sofrem mudanças. O gestor que não tiver os indicadores definidos estará com a sua gestão comprometida”, disse.
O representante da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) no Brasil, Alan Bojanic, elogiou a inciativa de monitorar os avanços com diversas áreas do governo. “O monitoramento é fundamental para vermos como podemos desenvolver novas propostas, como gerar política para fazermos progressos. Não é possível ter uma boa política sem ter os números. No coração de uma política, sempre está a questão quantitativa, os indicadores”, destacou.
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Bojanic também ressaltou que o acompanhamento do Plansan conversa com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). “O Brasil está gerando uma base muito importante, uma matriz de indicadores relacionados com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, o que pode servir para outros países que estão trabalhando nesta direção”, explicou. A erradicação da fome e da miséria até 2030 está entre as principais metas mundiais.
Além de gestores e técnicos dos órgãos que compõem a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) e dos institutos de pesquisa, representantes estaduais, de universidades e da sociedade civil - por meio do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e de Conseas Estaduais - também participam da oficina. A Oficina de Trabalho sobre Indicadores de Segurança Alimentar e Nutricional segue até esta quarta-feira (21).
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