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Brasil reforça importância da alimentação saudável durante conferência internacional
COMBATE À FOME
Brasília, 26 – O Brasil finaliza em 2015 seu primeiro Plano de Segurança Alimentar e Nutricional, e deve concluir o segundo até dezembro do mesmo ano. A busca ativa para facilitar o acesso dos cidadãos à alimentação saudável é parte dessa ação. As iniciativas bem-sucedidas, como a retirada do país do Mapa Mundial da Fome e a busca do governo brasileiro por alimentos saudáveis, chamaram a atenção dos participantes da Segunda Conferência Internacional de Nutrição, em Roma, entre os dias 19 e 21 deste mês.
"Nós trabalhamos basicamente dois grandes temas: de um lado a fome crônica que atinge 805 milhões de pessoas, especialmente África e Ásia, e do outro, a má qualidade do que se come”, explicou o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos.
Do encontro saíram “A Declaração de Roma sobre a Nutrição”, com as principais questões e desafios sobre o assunto, e o “Marco de Ação”, que reúne 60 recomendações de políticas e estratégias que podem ser incorporadas pelos governos. Entre elas, medidas contra o atraso no crescimento das crianças e o acesso de mulheres grávidas a uma dieta com qualidade.
“O Brasil foi muito ouvido e demandado”, enfatizou Campos. “Estamos entre os que mais reduziram a subalimentação e a subnutrição no planeta." O secretário lembrou que a má qualidade do que é consumido envolve também o índice alarmante de sobrepeso e obesidade – outra questão bastante debatida na conferência.
Poucos países tiveram resultados tão amplos, de acordo com o secretário, e num espaço de tempo tão curto. Recentemente, o Brasil saiu do Mapa Mundial da Fome e já mantém ações de melhoria da qualidade dos alimentos, em diálogos com a indústria, na preocupação com o sal, gordura e ingredientes químicos.
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